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Artes Guerreiras

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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Zumbi dos palamares

Zumbi, Rei dos Palmares -  Chefe guerreiro dos quilombolas, sobrinho de Ganga Zumba, rei do quilombo, a quem sucedeu. 
Quando o rei aceitou a paz, não se conformou com a idéia, no que foi apoiado pelos mais combativos guerreiros. Reagrupando os quilombolas, empreendeu uma campanha guerrilheira. Zumbi derrotou os paulistas de Domingos Jorge Velho.
Contratados pelo governo, encontraram uma cerca fortificada abrigando os quilombolas. Para contê-los, Domingos Jorge Velho iniciou a construção de uma contra cerca, numa parte da contra cerca que margeava um precipício. Nesta ocasião , muitos negros se atiraram ao abismo, o que gerou a crença, infundada, de que Zumbi também se suicidara. Nesta ocasião morreram perto de 200 negros. A fortificação foi invadida pôr 3.000 brancos, que mataram em combate uns 200 quilombolas, capturando outros 600, após 22 dias de combate. Zumbi, gravemente ferido, consegui escapar, reunindo mais homens para a sua resistência. Traído por um dos seus auxiliares, teve seu esconderijo atacado pelas forças do capitão André Furtado de Mendonça, morrendo em combate a 20 de novembro de 1.695. Trezentos anos depois da morte do último rei de Palmares, o movimento negro brasileiro ainda lutava pelo reconhecimento de seu herói e comemorava, à margem do 13 de maio oficial, o dia da morte de Zumbi como a data nacional da negritude. Zumbi nasceu no quilombo de Palmares e teria sido capturado, menino, pela expedição de Brás da Rocha Cardoso, em 1655. Sua história é entremeada de lendas, mas tem-se por certo que foi entregue ao padre Antônio Melo, que o batizou com o nome de Francisco, alfabetizou-o e lhe ensinou latim. Inconformado com a condição de escravo, Zumbi fugiu e retornou a Palmares. Em 1678, depois de expedições infrutíferas para acabar com o quilombo, o governador de Pernambuco, Pedro de Almeida, ofereceu a liberdade a todos os nascidos em Palmares se abandonassem o quilombo e se radicassem em Cucaú, a 32km de Serinhaém. Ganga Zumba aceitou a proposta, mas Zumbi, que via no acordo uma traição aos escravos fugitivos, permaneceu em Palmares e assumiu a liderança dos remanescentes.

Como rei de Palmares, Zumbi aplicou a táctica de guerrilhas para assaltar fazendas e engenhos e resistiu com um sistema de paliçadas e fossos às investidas dos portugueses. Sobreviveu à destruição do quilombo, em 1694, e manteve a guerrilha com um pequeno grupo. Traído por um companheiro, foi emboscado e morto em 20 de novembro de 1695.

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