No seu tempo as sementes surgem,
de onde vieram?
de um tempo que árvore passou
de um pássaro que com fome ali chegou
mas quando a natureza chama
a semente cai.
em tempo de paz os guerreiro mantêm-se impecáveis
em tempo de guerra a impecabilidade mantêm os guerreiros
valores e virtudes são inúteis sem atos
por onde anda o guerreiro faz sua vontade
nem se adianta, e não se atrasa
e assim cumpre seu dever
NuTao
Caminhos
Artes Guerreiras
Sejam bem vindos, o Aiguara é um local para estudo e pratica das artes guerreiras, aqui iremos trocar um pouco nossas pesquisas e experiencias e inspirações nessas artes.
Esperamos que aproveitem. Duvidas, sugestões e criticas nos comentários são bem vindos também.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Artes Marciais Internas
Quem se levanta na ponta dos pés
Não tem firmeza
Quem anda com as pernas abertas
Não pode avançar.”
Lao tse –Tao te king
Os estilos Internos de Artes Marciais buscam em suas técnicas aprimorar a estrutura do corpo, de modo a ampliar a energia (chi) que circula através dele, interligando o corpo, fazendo se mover como um todo, transferindo a energia vinda do solo para os membros superiores.
São chamados de estilos internos, devido a ênfase dada ao treinamento da energia interna, do aumento da percepção a variações sutis do movimento.
Utiliza essa energia não apenas para atingir maior potência nos golpes, mas também para o aprimoramento da saúde física e mental, e em muitos mitos antigos diz-se que o cultivo dessa energia (chi) leva a longevidade.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Os 10 Princípios Essenciais do Mestre Yang Chengfu
1 – Energia leve e sensível no topo da cabeça: fique ereto e mantenha a cabeça e o pescoço naturalmente eretos com a mente concentrada no topo da cabeça. Não tencionar demais, pois isto não permite que o sangue e a energia vital circulem suavemente.
2 – Afundar o peito e arredondar as costas: mantenha o peito ligeiramente para dentro o que o capacita a afundar ou submergir a respiração no Tan Tien (baixo ventre). Não deixe o peito para fora (protuberante), pois isto vai fazer com que a respiração torne-se difícil e de alguma forma o topo vai ficar pesado.
3 – Relaxar a cintura: quando relaxamos a cintura, os dois pés terão força o suficiente para formar uma base sólida. Todos os movimentos dependem da ação da cintura. Os movimentos desajeitados no Tai Chi Chuan surgem de ações erradas da cintura.
4 – Discernir cheio e vazio: é de importância primeira no Tai Chi Chuan distinguirmos entre “Xu” vazio e “Shi” cheio. Se o peso do corpo está na perna direita, então a perna direita está cheia e a esquerda está vazia, e vice-versa. Quando conseguimos separar o cheio do vazio, giramos o corpo levemente sem usar força. Se não conseguimos separar, o passo é pesado e vagaroso, e a posição não é firme, não fornecendo equilíbrio.
5 – Afundar os ombros e cotovelos: devemos manter os ombros na posição natural e relaxados. Se elevamos os ombros, o chi vai subir com eles e todo o corpo vai ficar sem força. Devemos também manter os cotovelos para baixo senão não seremos capazes de manter os ombros relaxados e mover nosso corpo de forma suave.
6 – Usar a mente e não a força: na prática do Tai Chi Chuan, todo o corpo está relaxado e não há idéia de força bruta ou endurecida nas veias ou juntas por trás dos movimentos do corpo. Se os meridianos não estiverem bloqueados a energia vital vai circular no corpo inteiro. Mas se os meridianos forem preenchidos com força bruta, a energia vital não será capaz de circular e conseqüentemente o corpo não vai se mover facilmente ou suavemente. Deve-se assim usar a mente ao invés da força bruta, pois assim a energia vital irá seguir a consciência e circular por todo o corpo. Através da prática persistente seremos capazes de cultivar e desenvolver uma força interna genuína. Isto é o que os expertos em Tai Chi Chuan chamam de: “Flexível na aparência, mas poderoso na essência”.
7 – Coordenar o superior e o inferior: de acordo com a teoria do Tai Chi Chuan a raiz está nos pés, a força é emitida através das pernas, controlada pela cintura e expressa pelos dedos; os pés, pernas e a cintura formam um todo harmonioso. Quando as mãos e a cintura e as pernas se movem, os olhos devem seguir o seu movimento. Isto pode acontecer quando houver coordenação entre a parte superior e inferior. Se alguma parte para de mover-se, então os movimentos serão desconectados e cairão em desordem.
8 – Harmonia entre o interno e o externo: praticando o Tai Chi Chuan o foco está na mente e na consciência. Assim dizem: “O Espírito (Consciência) é o comandante e o corpo é o subordinado”. Se podemos elevar o Espírito com a mente tranqüila, então os movimentos serão naturalmente suaves e graciosos. As posturas não vão além do cheio e vazio, abrindo e fechando. Aquilo que é chamado abrir, significa que não apenas as mãos e os pés estão abertos, mas a mente também está aberta. Quando pudermos fazer com que o de dentro e o de fora se tornem um, a coordenação será completa e a perfeição será atingida.
9 – Importância da continuidade: no Tai Chi Chuan se focaliza a atenção na mente e não na força e os movimentos de início ao final são contínuos e circulares. Assim se diz: “É como um grande rio correndo incessantemente”.
10 – Tranqüilidade no movimento: no Tai Chi Chuan o movimento é combinado com a tranqüilidade e enquanto se executa os movimentos se mantém a tranqüilidade da mente. Na prática da “Forma”, quanto mais lento o movimento, melhores resultados são conseguidos. Isto acontece porque quando os movimentos são lentos, pode-se respirar profundamente e submergir o Chi no Tan Tien. Isto produz um efeito suavizante no corpo e na mente. Aprendizes de Tai Chi Chuan irão conseguir uma melhor compreensão de tudo isto, através de estudo cuidadoso e prática persistente.
2 – Afundar o peito e arredondar as costas: mantenha o peito ligeiramente para dentro o que o capacita a afundar ou submergir a respiração no Tan Tien (baixo ventre). Não deixe o peito para fora (protuberante), pois isto vai fazer com que a respiração torne-se difícil e de alguma forma o topo vai ficar pesado.
3 – Relaxar a cintura: quando relaxamos a cintura, os dois pés terão força o suficiente para formar uma base sólida. Todos os movimentos dependem da ação da cintura. Os movimentos desajeitados no Tai Chi Chuan surgem de ações erradas da cintura.
4 – Discernir cheio e vazio: é de importância primeira no Tai Chi Chuan distinguirmos entre “Xu” vazio e “Shi” cheio. Se o peso do corpo está na perna direita, então a perna direita está cheia e a esquerda está vazia, e vice-versa. Quando conseguimos separar o cheio do vazio, giramos o corpo levemente sem usar força. Se não conseguimos separar, o passo é pesado e vagaroso, e a posição não é firme, não fornecendo equilíbrio.
5 – Afundar os ombros e cotovelos: devemos manter os ombros na posição natural e relaxados. Se elevamos os ombros, o chi vai subir com eles e todo o corpo vai ficar sem força. Devemos também manter os cotovelos para baixo senão não seremos capazes de manter os ombros relaxados e mover nosso corpo de forma suave.
6 – Usar a mente e não a força: na prática do Tai Chi Chuan, todo o corpo está relaxado e não há idéia de força bruta ou endurecida nas veias ou juntas por trás dos movimentos do corpo. Se os meridianos não estiverem bloqueados a energia vital vai circular no corpo inteiro. Mas se os meridianos forem preenchidos com força bruta, a energia vital não será capaz de circular e conseqüentemente o corpo não vai se mover facilmente ou suavemente. Deve-se assim usar a mente ao invés da força bruta, pois assim a energia vital irá seguir a consciência e circular por todo o corpo. Através da prática persistente seremos capazes de cultivar e desenvolver uma força interna genuína. Isto é o que os expertos em Tai Chi Chuan chamam de: “Flexível na aparência, mas poderoso na essência”.
7 – Coordenar o superior e o inferior: de acordo com a teoria do Tai Chi Chuan a raiz está nos pés, a força é emitida através das pernas, controlada pela cintura e expressa pelos dedos; os pés, pernas e a cintura formam um todo harmonioso. Quando as mãos e a cintura e as pernas se movem, os olhos devem seguir o seu movimento. Isto pode acontecer quando houver coordenação entre a parte superior e inferior. Se alguma parte para de mover-se, então os movimentos serão desconectados e cairão em desordem.
8 – Harmonia entre o interno e o externo: praticando o Tai Chi Chuan o foco está na mente e na consciência. Assim dizem: “O Espírito (Consciência) é o comandante e o corpo é o subordinado”. Se podemos elevar o Espírito com a mente tranqüila, então os movimentos serão naturalmente suaves e graciosos. As posturas não vão além do cheio e vazio, abrindo e fechando. Aquilo que é chamado abrir, significa que não apenas as mãos e os pés estão abertos, mas a mente também está aberta. Quando pudermos fazer com que o de dentro e o de fora se tornem um, a coordenação será completa e a perfeição será atingida.
9 – Importância da continuidade: no Tai Chi Chuan se focaliza a atenção na mente e não na força e os movimentos de início ao final são contínuos e circulares. Assim se diz: “É como um grande rio correndo incessantemente”.
10 – Tranqüilidade no movimento: no Tai Chi Chuan o movimento é combinado com a tranqüilidade e enquanto se executa os movimentos se mantém a tranqüilidade da mente. Na prática da “Forma”, quanto mais lento o movimento, melhores resultados são conseguidos. Isto acontece porque quando os movimentos são lentos, pode-se respirar profundamente e submergir o Chi no Tan Tien. Isto produz um efeito suavizante no corpo e na mente. Aprendizes de Tai Chi Chuan irão conseguir uma melhor compreensão de tudo isto, através de estudo cuidadoso e prática persistente.
quinta-feira, 3 de junho de 2010
A eficiência nas artes marciais
O que faz de uma arte marcial eficiente? Alguns dizem ser suas técnicas defesa pessoal, outros seus métodos de treinamento e fortalecimento do corpo, e ainda seus aspectos terapêuticos.
Nas origens e momentos históricos de cada arte veremos que nos tempos de guerra a necessidade combativa fez desenvolver as técnicas de luta e defesa, e como existem tempos de guerra e tempos de paz, nos tempos de paz os guerreiros tinham de manter-se saudáveis e fortes, nesses períodos desenvolveram-se os métodos de treinamento e as formas lúdicas dessas artes.
Ainda assim o que define a eficiência? uma arte é um conjunto um todo, abrange a forma de viver do praticante, auxiliando-o nas tarefas rotineiras, o mantêm forte e saudável, sempre atento e apto a se adaptar a situações adversas, e também é um forma de aliviar as tensões seja através de seus treinamentos fundamentais ou nos seus jogos onde as técnicas são testadas e aprimoradas.
A eficiência da arte depende dos guerreiros que a cultivam, da sua disciplina e atenção ao aplicar seus princípios e fundamentos.
"As grandes artes não possuem regras. Cultivam princípios"
Nas origens e momentos históricos de cada arte veremos que nos tempos de guerra a necessidade combativa fez desenvolver as técnicas de luta e defesa, e como existem tempos de guerra e tempos de paz, nos tempos de paz os guerreiros tinham de manter-se saudáveis e fortes, nesses períodos desenvolveram-se os métodos de treinamento e as formas lúdicas dessas artes.
Ainda assim o que define a eficiência? uma arte é um conjunto um todo, abrange a forma de viver do praticante, auxiliando-o nas tarefas rotineiras, o mantêm forte e saudável, sempre atento e apto a se adaptar a situações adversas, e também é um forma de aliviar as tensões seja através de seus treinamentos fundamentais ou nos seus jogos onde as técnicas são testadas e aprimoradas.
A eficiência da arte depende dos guerreiros que a cultivam, da sua disciplina e atenção ao aplicar seus princípios e fundamentos.
"As grandes artes não possuem regras. Cultivam princípios"
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